sexta-feira, 15 de março de 2013

O Julgamento do Crente

Existem dois tipos de julgamentos do crente: o que o crente faz em relação a um irmão e aquele no qual o crente será submetido na hora de prestar contas!

Em relação ao primeiro tipo de julgamento, eis a questão Julgar ou não Julgar?

A Bíblia diz em Mateus 7,1 “Não julguem, para que vocês não sejam julgados”.

Os verdadeiros cristãos são aqueles que não julgam, que sabem o que é pecado, reconhecem quando ele acontece e NÃO chamam as outras pessoas de pecadoras, pois estes cristãos são compreensivos com os pecadores, afinal quem são eles para julgarem os seus irmãos? Cada pessoa tem um motivo pelo qual está agindo.
Por outro lado, existem cristãos que adotam uma postura agressiva, onde eles medem a espiritualidade dos outros irmãos através de suas obras. Criando uma escala espiritual dos crentes: uns são denominados de santos, consagrados e salvos, enquanto outros são mundanos, desraigados e não salvos.

Mas afinal, o crente pode julgar? 

Eis uma questão para vocês pensarem!

O segundo tipo de julgamento é aquele onde ninguém irá escapar.
A Bíblia diz que este ato é algo sério e solene, especialmente porque inclui para este a possibilidade de dano ou perda (1Co 3.15; cf. 2 Jo 8); de ficar envergonhado diante DELE “na sua vinda” (1Jo 2.28), e de queimar-se o trabalho de toda sua vida 1Co 3.13-15). Esse julgamento, não é para sua salvação, ou condenação. É um julgamento de obras. É o momento onde tudo será conhecido. Deus examinará e revelará abertamente, na sua exata realidade: 
  • os nossos atos secretos (Mc 4.22; Rm 2.16), 
  • o nosso caráter (Rm 2.5-11),
  • as nossas palavras (Mt 12.36-37),
  • as nossas boas obras (Ef 6.8),
  • as nossas atitudes (Mt 5.22),
  • os nossos motivos (1 Cor 4.5),
  • a nossa falta de amor (Cl 3.23-41),
  • o nosso trabalho e o ministério (1 Cor 3.13).

Portanto, trata-se do momento em que o crente terá que prestar contas da sua fidelidade ou infidelidade a Deus (Mt 25.21-23; 1Co 4.2-5) e das suas práticas e ações, tendo em vista a graça, a oportunidade e o conhecimento que recebeu (Lc 12.48; Jo 5.24; Rm 8.1). 

Por isso, reflita cada atitude sua, pois ainda há tempo para mudança!

Pense antes de falar, de agir, de criticar, de julgar, de apontar, etc.

Use seu tempo para fazer coisas que agradam ao seu espírito e consequentemente a Deus!


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